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segunda-feira, 6 de junho de 2011

PostHeaderIcon Produtor artístico da Zona Norte fala de seu amor pelas quadrilhas juninas


Pernambuco - O que um dia foi pretexto para sair de casa, hoje é uma das maiores paixões da vida de Anderson Gomes, 30, estudante de publicidade e propaganda e quadrilheiro da Junina Tradição, grupo formado por moradores do Morro da Conceição, na Zona Norte do Recife. Aos pés da estátua da santa padroeira da comunidade à qual abraçou como se fosse sua, Anderson conta que foi uma criança extremamente protegida pela mãe, que temia que o filho se envolvesse com a criminalidade e, por isso, o privava das brincadeiras de rua na Campina do Barreto, bairro onde nasceu e se criou o produtor artístico de uma das quadrilhas mais conhecidas do Grande Recife.
 
"Tudo aconteceu quando eu tinha 12 anos. Meu primo, que participava de uma quadrilha junina me chamou para assistir aos ensaios. Quando cheguei lá, claro que foi uma reação inconsciente, mas eu vi uma oportunidade de poder sair mais de casa, já que os ensaios eram diários e o grupo se apresentava em diversos lugares. Minha mãe consentiu minha participação e de lá pra cá não parei mais", recorda Anderson.


Desde criança, adorava desenhar. Para o papel, transportava tudo o que via no mundo real. E como não poderia ser diferente, quando começou a participar das quadrilhas, este universo passou a ser sua maior inspiração. "Passei a criar coisas para as apresentações, como arranjos, chapéus, figurino...e aí as pessoas perceberam que eu tinha esse talento e abraçaram o que eu fazia", contou.

Podemos comparar o movimento de produção de algumas quadrilhas no Nordeste, como aí é o caso da Junina Tradição, com a que existe no Rio de Janeiro em torno das escolas de samba. Centenas de pessoas envolvidas no processo e integrantes com doação admirável à causa. Para Anderson, que está há 18 anos imerso neste universo, a visibilidade dada aos participantes das quadrilhas - geralmente pessoas de comunidades e áreas mais pobres da cidade - faz com que eles se sintam importantes e valorizados. "Acho muito interessante o povo encontrar felicidade em momentos tão curtos. A festa vem como um momento de libertação, pelo qual se consegue segurar a mágoa, os conflitos e toda a realidade em que se vive. A celebração chega para dizer que é possível", acredita o jovem.

Em 2002, Anderson deixou de participar apenas do corpo de dança e foi, aos poucos, metendo o bedelho em todas as etapas de produção do espetáculo. A relação dele com a Junina Tradição começou há sete anos, mesmo tempo de existência do grupo. Lá, é responsável pela criação de toda a parte conceitual da apresentação, desde o tema até o design dos figurinos e adereços. Este ano, a quadrilha brincará com a polifonia da palavra xadrez.
http://www2.uol.com.br/JC/quadrilheiro_zonanorte2_G.jpg

O espetáculo envolve desde o jogo de tabuleiro até o xadrez das vestes juninas, passando, em uma cômica referência, pelo xilindró, que na linguagem popular também é um dos sinônimos do tema da apresentação. Anderson diz que um bom tema demora meses para nascer. "Tem ideias que são mais rápidas, mas essa, por exemplo, demorou um ano. Estava trabalhando na execução do ano passado e já pensando nela". Segundo ele, é preciso um árduo trabalho de pesquisa para que tudo saia nos conformes. "Sempre que surge uma ideia você precisa cair em campo para investigar, até encontrar elementos que possam sustentar o enredo, criar uma surpresa, algo inédito, que é uma das características da quadrilha contemporânea. O grande objetivo do meu trabalho é fazer com que as pessoas se emocionem, que elas saiam do espetáculo tocadas".

Grande defensor do formato atual das quadrilhas - que trazem um repertório mais eletrônico, com tema e enredos inseridos na apresentação, Anderson acredita que a fórmula encontrada permite uma maior troca de energia com o público. "A quadrilha é um instrumento através do qual podemos levar diversas mensagens às pessoas, é importante que isso seja explorado", diz. "Mesmo com a competição entre os grupos, todos estão aqui para celebrar a felicidade, isso é fundamental. Passamos o ano construindo motivos para chegar no dia da apresentação e dizer: nós somos felizes simplesmente porque estamos aqui, com vocês", resumiu.


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